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“Bombas e balas não defenderão o mundo da Covid-19”, afirma o presidente dos EUA na ONU

Por videoconferência, homem se despediu de Biden com a frase "Vamos Brandon", que é um código para ofender o presidente. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, discursou pela primeira vez, nesta terça-feira (21), na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York. “Bombas e balas não servirão para defender o mundo da Covid-19 e de suas variantes”, declarou o democrata no seu pronunciamento.

Ele alertou que o mundo está diante de um “ponto de inflexão” devido à pandemia de coronavírus e às mudanças climáticas e defendeu o diálogo entre os países. Segundo Biden, as decisões desta década influenciarão todo o curso da história. “Nós nos encontramos em um momento de grande dor, mas de oportunidade extraordinária”, afirmou.

Biden defendeu a saída dos EUA do Afeganistão e o fim da guerra travada há 20 anos, celebrando a “era da forte diplomacia”. Ele reconheceu, porém, os riscos ainda existentes do terrorismo.

Sem citar nominalmente nenhum país, Biden rejeitou a ideia de uma “nova Guerra Fria”, mas disse que os EUA se opõem a “países mais fortes que tentam controlar os mais fracos”.

O democrata anunciou uma ajuda de US$ 100 bilhões para que os países em desenvolvimento combatam as mudanças climáticas. Ele também disse que planeja uma ajuda de US$ 10 bilhões para a luta contra a fome.

Em relação à pandemia, Biden celebrou a vacinação e o compartilhamento de imunizantes com outros países.

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