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Brasil cria 414 mil empregos formais em novembro, o melhor resultado para um mês desde 1992

Os dados constam no Boletim de Trabalho do RS, divulgado nesta quarta-feira. (Foto: Ricardo Giusti/PMPA)

O Brasil criou 414.556 empregos com carteira assinada em novembro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (23).

Esse resultado é a diferença entre as contratações e as demissões. Em novembro, o País registrou 1.532.189 contratações, contra 1.117.633 demissões.

De acordo com o Ministério da Economia, o número de empregos formais criados em novembro de 2020 foi o maior de toda série histórica, que teve início em 1992. Em novembro do ano passado, foram abertas 99.232 vagas formais.

Esse também foi o quinto mês seguido de geração de empregos com carteira assinada. Em outubro deste ano, foram gerados 394.989 postos. Segundo o Ministério da Economia, as cinco regiões do País registraram mais contratações do que demissões no mês passado. O Rio Grande do Sul criou 29,7 mil empregos com carteira assinada em novembro, conforme o Caged.

Também nesta sexta, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o País encerrou o mês de novembro com um contingente de 14 milhões de desempregados, aumento de 2% frente a outubro (13,8 milhões).

Os dados do IBGE fazem parte da pesquisa Pnad Covid-19, que usa uma metodologia diferente da do Caged, do Ministério da Economia. Os dados do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto os dados da Pnad Covid-19 são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

De janeiro a novembro deste ano, houve a geração de 227.025 empregos com carteira assinada. No mesmo período do ano passado, o Brasil registrou 948.344 contratações a mais do que demissões.

O resultado dos 11 primeiros meses de 2020 é o pior para esse período desde 2016, quando foi registrado o fechamento líquido de 858.333 postos de trabalho com carteira assinada. As demissões no acumulado do ano refletem o impacto da recessão na economia brasileira gerada pela pandemia de Covid-19.

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