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Brasil e Estados Unidos farão estudo sobre microcefalia associada ao zika vírus

O vírus da zika (pontos pretos) em tecido humano. Imagem microscópica. (Foto: Cynthia Goldsmith/CDC)

O Ministério da Saúde e o CDC (Centro de Controle de Doenças), dos Estados Unidos, iniciaram nessa terça-feira um estudo de controle de microcefalia relacionada ao vírus zika. A pesquisa é desenvolvida na Paraíba e conta com a participação de 17 técnicos do CDC e nove do ministério, além de técnicos do governo do Estado.

O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, durante reunião em Brasília com 24 embaixadores de Estados integrantes da UE (União Europeia). Segundo o Ministério da Saúde, a pesquisa visa estimar a proporção de recém-nascidos com microcefalia associada ao zika e os riscos provocados pela infecção.

A equipe do CDC já está no Brasil. Serão feitas reuniões com autoridades locais, além de entrevistas e coleta de amostras de sangue para exames complementares de zika e doenças como citomegalovírus e toxoplasmose.

A Paraíba é o segundo Estado com o maior número de casos suspeitos de microcefalia associada ao zika vírus, atrás apenas de Pernambuco. O Estado notificou 756 casos, sendo 54 confirmados, 275 descartados e 427 em investigação.

Nos dia 24 deste mês, a diretora-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Margaret Chan, virá ao Brasil para acompanhar o combate ao zika vírus. (ABr)

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