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Brasil perde para os Estados Unidos e é prata no vôlei feminino em Tóquio

Seleção não consegue fazer frente às americanas durante todo o jogo e cai por 3 sets a 0. (Foto: Gaspar Nóbrega/COB)

Neste domingo (8), na final da Olimpíada de Tóquio, o Brasil não conseguiu fazer frente aos Estados Unidos na Arena Ariake. A seleção de José Roberto Guimarães foi dominada durante todo o jogo e perdeu em 3 sets a 0, parciais 25/21, 25/20 e 25/14. Na queda seca, a prata como prêmio de consolação.

Os Estados Unidos, enfim, conquistam seu primeiro ouro no vôlei feminino. Até aqui, a seleção americana só havia batido na trave. Foi prata em Los Angeles 1984, Pequim 2008 e Londres 2012. Também soma dois bronzes, em Barcelona 1992 e Rio 2016.

O Brasil, por sua vez, chega à primeira medalha de prata. Além dos dois ouros, em Pequim e Londres, a seleção também tem outros dois bronzes no currículo, em Atlanta 1996 e Sydney 2000.

1° set – Brasil começa mal, e EUA dominam

Não foi o início dos sonhos. Com 4/0 a favor dos Estados Unidos, Zé Roberto parou o jogo. No começo da partida, a seleção teve problemas para fazer o ataque funcionar. Os três primeiros pontos do Brasil foram em erros das americanas. As rivais, por outro lado, conseguiam virar as bolas com mais facilidade: 6/3. O Brasil chegou a encostar e a diminuir a diferença para apenas um ponto, em 8/7.

2° set – Brasil ensaia reação, mas EUA aumentam vantagem

Rosamaria, com uma pancada, abriu a contagem no segundo set. Era preciso fazer diferente e recomeçar. A seleção até começou melhor, mas logo as americanas tomaram o controle do jogo. Com Washington, marcaram 6/4 no placar. Quando abriram 8/5, Zé tirou Rosamaria e mandou Natália à quadra em uma troca simples. Por um momento, a seleção até melhorou. Drews, porém, abriu 12/8 com uma largadinha, obrigando Zé Roberto a pedir tempo.

3° set – EUA fecham a conta e levam o ouro

O início do terceiro set até pareceu abrir caminho para uma reação. Mas era um ritmo diferente. Em busca de seu primeiro ouro olímpico, os Estados Unidos fizeram do favoritismo uma realidade absoluta. À beira da quadra, Zé Roberto fez de tudo. Mudou as peças, gritou e tentou chamar o time. Mas havia um longo caminho a alcançar. Até o fim, as americanas mantiveram a vantagem até fechar o jogo em 25/14.

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