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Brasil sai de Unasul para fazer parte do Prosul

Itamaraty redigiu minuta com pedido de agrément, parte das tratativas para que indicação seja formalizada. (Foto: Agência Brasil)

Pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro confirmou que foram assinados os documentos que atestam a saída do Brasil da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) para, em sua vez,integrar o Fórum para o Progresso da América do Sul (Prosul). A informação foi oficializada ontem (15) pelo Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, ao governo do Equador, que detém o tratado da Unasul. Pelas regras da União, o Brasil ainda precisa se manter por mais seis meses no órgão. “Em abril de 2018, os governos do Brasil, da Argentina, do Chile, da Colômbia, do Paraguai e do Peru decidiram de forma conjunta suspender a sua participação da Unasul em função da prolongada crise no organismo, quadro que, desde então, não se alterou”, declarou o Itamaraty.

A criação do Prosul foi oficializada dia 22 de março deste ano em Santiago, no Chile. A Declaração de Santiago foi assinada por oito países sul-americanos – Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai e Peru. Para participar do Fórum, as nações tem de estar em um governo democrático, com respeito à separação dos poderes do Estado, à liberdade, aos direitos humanos, à soberania e à integridade territorial. A proposta do Prosul foi idealizada pelo presidente chinelo, Sebastian Piñera, e pretende ter um formato mais flexível, enxuto, dedicado as iniciativas para desenvolvimento da região, além de menos custoso. Os países que assinaram a declaração sobre o Prosul entendem que a Unasul perdeu seus efeitos práticos, sendo custosa e passando a disputar temas que já são tratados em outras instâncias, como o Mercosul. O Prosul não será um organismo como é a Unasul.

 

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