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Brasileira morreu por traumatismo e hemorragia interna após queda em vulcão na Indonésia

O acidente com Juliana Marins ocorreu no dia 20 deste mês. (Foto: Reprodução/Instagram)

A necropsia realizada na brasileira Juliana Marins, que morreu após sofrer uma queda durante uma trilha em um vulcão na Indonésia, concluiu que a causa da morte foi traumatismo por força contundente, que resultou em danos nos órgãos internos e hemorragia extensa.

Segundo o exame, o óbito ocorreu em um período muito curto após os ferimentos. As lesões por abrasão e deslizamento observadas no corpo são compatíveis com uma queda.

De acordo com o Dr. Ida Bagus Putu Alit, médico legista do Hospital Bali Mandara, a morte de Juliana Marins ocorreu “imediatamente” após o trauma, com uma estimativa de não mais de 20 minutos após a lesão mais grave.

Os exames revelaram múltiplas fraturas e lesões disseminadas por quase todo o corpo de Juliana, incluindo órgãos internos no tórax e no abdômen. A área mais gravemente afetada foi a região do dorso/coluna, que sofreu lesões que comprometeram os órgãos internos relacionados à respiração.

Embora houvesse ferimentos na cabeça, os mais críticos, que somaram o efeito das demais lesões, foram os da parte posterior do tronco.

A possibilidade de hipotermia como fator causal foi categoricamente afastada. Essa exclusão se baseia na natureza das lesões e na volumosa perda de sangue constatada. A necropsia, embora provisória até a conclusão dos exames toxicológicos — um procedimento padrão que não implica suspeita de substâncias —, já estabeleceu a causa primária.

O trágico acidente com a publicitária fluminense, de 26 anos, ocorreu no dia 20 deste mês.

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