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Brasileiros detidos na Argentina com 500 mil dólares em avião são liberados

A aeronave tinha vindo de Apóstoles, em Misiones, e seu destino era Itapema, em Santa Catarina. (Foto: Infobae/Reprodução)

Os três brasileiros detidos na Argentina, após autoridades terem encontrado cerca de US$ 500 mil dentro do avião usado pelo grupo, foram liberados e irão retornar ao Brasil. Os agentes alfandegários primeiro detectaram dinheiro escondido no corpo dos tripulantes e, em seguida, uma inspeção localizou o restante dos valores dentro da aeronave.

O trio, no entanto, deverá comparecer a Justiça Federal de Eldorado, no dia 26 de julho. O juiz Alejandro Gallandat Luzuriaga decidiu não prendê-los porque eles não têm antecedentes criminais, segundo o jornal argentino Clárin. O avião e os celulares do grupo foram apreendidos e serão submetidos a uma perícia. Ainda segundo o jornal, o trio foi autuado pelo crime de tentativa de contrabando de divisas.

O único passageiro da aeronave, Arthur de Freitas Rasmussem, diretor comercial da empreiteira catarinense Rosecon, alegou que o dinheiro correspondia ao pagamento feito por um empresário paraguaio por imóveis de luxo no litoral brasileiro. O avião monomotor modelo Pegasus tinha a inscrição Rosecon Empreendimentos Imobiliários na sua lateral.

Além de Rasmussem, foram detidos também os dois pilotos. O grupo foi detido no Aeroporto Internacional Cataratas del Iguazú, na cidade de Puerto Iguazú. A aeronave tinha vindo de Apóstoles, em Misiones, e seu destino era Itapema, em Santa Catarina.

Em nota, a Rosecon afirmou que “a situação já está sendo resolvida pelo seu setor jurídico e que as pessoas envolvidas prestaram os devidos esclarecimentos à autoridade policial”.

Relações Exteriores

O Ministério das Relações Exteriores informou nesta sexta-feira (15) que acompanhava a situação dos brasileiros presos na Argentina.

Segundo o Itamaraty, a situação é acompanhada por meio do Consulado em Puerto Iguazú. O ministério também “tem prestado a assistência cabível aos nacionais brasileiros, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”.

“Ressalte-se que, em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, mais informações poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a brasileiros”, informou.

A prisão ocorreu em uma operação aduaneira da Argentina, em conjunto com a Polícia de Segurança Aeroportuária (PSA) do Aeroporto Internacional Cataratas del Iguazú, na província de Misiones. As informações são do jornal O Globo e do portal de notícias G1.

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