A BM (Brigada Militar) reforçou a segurança, nesta sexta-feira (28), em zonas de maior criminalidade e pontos sensíveis ou de grande circulação em Porto Alegre e na Região Metropolitana. A mobilização, que também conta com policiais da Força Nacional de Segurança Pública, é uma medida preventiva devido à Pulso Firme, megaoperação que transferiu 27 condenados gaúchos (alguns deles líderes de facções) para penitenciárias federais.
Segundo o comandante-geral da BM, coronel Andreis Silvio Dal’Lago, a corporação cumpre sua missão no policiamento ostensivo e apoiando os demais órgãos engajados na operação. “Desde o início da semana, a BM articulou policiamento ostensivo de acordo com o planejamento da Pulso Firme”, destaca.
Na Capital, brigadianos do 2º BOE (Batalhão de Operações Especiais) executaram patrulhas nas áreas de maior risco, fazendo abordagens e identificando pessoas para tirar criminosos e armas de circulação. O 1º Batalhão de Operações Especiais também manteve PMs (policiais militares)em prontidão para ações de pronta resposta, em caso de necessidade.
Batedores motociclistas e as Patrulhas Especiais do 1º e 3º BOEs ajudaram as autoridades na escolta até a Base Aérea de Canoas dos presos de alta periculosidade.
Operação Pulso Firme
O dia 28 de julho de 2017 entrará para a história do Rio Grande do Sul como a data em que a Secretaria da Segurança Pública desencadeou a maior operação integrada já realizada em solo gaúcho. Mais de três mil homens, de 20 instituições, foram mobilizados para a execução da Operação Pulso Firme, que culminou com a transferência de 27 presos de alta periculosidade para as unidades penitenciárias federais de Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Mossoró (RN).
Para o governador José Ivo Sartori, a integração promovida é o início de um novo momento que beneficiará em muito a sociedade rio-grandense. “Esse é o Estado que a sociedade quer: um Estado a serviço das pessoas. Estamos presenciando o começo de um esforço que deve ser contínuo, permanente. Como governador, mas principalmente como cidadão, minha palavra é de apoio, incentivo e gratidão.”
Os trabalhos começaram há cinco meses, sob a coordenação do secretário Cezar Schirmer. Os presos transferidos representam as principais lideranças do crime organizado no Rio Grande do Sul. Somadas, suas penas ultrapassam 1.200 anos de reclusão. “Um marco histórico que ilustra a capacidade técnica de todos os envolvidos. A Operação Pulso Firme comprova que a integração é caminho para atingirmos os nossos objetivos”, destacou Schirmer.
O secretário salientou, também, a importância da participação do Poder Judiciário e do Ministério Público para a iniciativa. “Tivemos a compreensão e o apoio das instituições, em nível estadual e federal. Isso foi imprescindível para que pudéssemos dar andamento ao nosso planejamento”, explicou. (GOV RS)
