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Instituto Butantan diz que o governo pretende comprar 7 milhões de doses da Coronavac para a vacinação das crianças

Instituto tem trabalhado no desenvolvimento de uma nova geração de vacinas contra covid-19. (Foto: Instituto Butantan/Divulgação)

O Ministério da Saúde negocia a compra de mais doses da Coronavac para atender ao público infantil brasileiro. A informação foi confirmada pelo Instituto Butantan, que foi procurado pela pasta para verificar o quantitativo de doses disponíveis para um novo contrato. O pleito é por sete milhões de novas doses, neste primeiro momento.

Apenas um ofício requisitando as informações chegou ao Butantan e ainda não há novo acordo firmado. O instituto garante a capacidade de produzir um milhão de doses por dia caso haja demanda, além das 15 milhões de unidades já disponíveis.

Em São Paulo, a vacinação infantil já começou e o Butantan destinou 4 milhões de doses da Coronavac para o governo paulista nesta quinta. “Se houver novos contratos, estamos absolutamente preparados para atender, podemos entregar 10 milhões de doses em um prazo de uma semana a dez dias. Nós já fornecemos aos estados, como São Paulo, e estamos disponíveis para atendimento”, afirmou o diretor do Butantan, Dimas Covas.

Na sexta-feira (21), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, adiantou que a pasta irá se manifestar ainda hoje sobre a CoronaVac pediátrica. “Vamos começar a oficiar os estados, ver qual que é o estoque de cada um, para que possamos fazer uma distribuição mais justa e dar oportunidade a todos de avançar na imunização dessa população”, informou a jornalistas, citando como exemplo o caso do Distrito Federal que possui mais de 500 mil doses em estoque.

Diferente de SP, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou que aguarda orientações do Ministério da Saúde para iniciar a aplicação da CoronaVac em crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos.

“Vamos avaliar todas as recomendações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que a gente possa orientar de forma correta os estados e municípios. Depois de incorporada no PNI (Programa Nacional de Imunização), os estados estão liberados para aplicar”, disse Cruz.

Apesar da fala do secretário, em tese os entes federados podem fazer uso da Coronavac assim que a Anvisa concede a autorização, motivo pelo qual SP já iniciou a campanha e outros estados e municípios, como Salvador, já anunciaram o início da imunização com a vacina do Butantan.

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