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Câmara de Porto Alegre recebe terceiro pedido de impeachment do prefeito Nelson Marchezan Júnior

Governo de Marchezan será investigado por três supostos crimes (Foto: Agência Brasil)

O prefeito Nelson Marchezan Júnior pode ter que deixar o seu cargo. Nesta quarta-feira (26), um pedido de impeachment do chefe do Executivo municipal foi recebido pela presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Mônica Leal (PP).

O cobrador de ônibus Gerson Luis de Ávila Assis foi quem protocolou a solicitação. Os motivos apontados pelo cidadão no pedido foram: prevaricação e crimes contra a liberdade, a Constituição Federal e a economia popular.

Mônica Leal, explicou ao O Sul que enviou o documento para análise da Procuradoria-Geral da Câmara, para ver se ele possui fundamentação legal. Após a devolução, a solicitação de impeachment irá à plenário, cabendo aos vereadores da capital decidirem o futuro do prefeito no posto. A previsão da presidente do Legislativo municipal é de que entre estas quinta (27) e sexta-feira (28), seja dado o andamento no processo.

Com o novo pedido de impeachment, essa já é a terceira tentativa de que Marchezan deixe a prefeitura da capital. O plenário não acolheu as outras duas solicitações feitas nos períodos em que comandavam a Casa os vereadores Cássio Trogildo (PTB), em 2017, e Valter Nagelstein (MDB), em 2018.

Os trâmites de uma solicitação como essa na Câmara de Vereadores em Porto Alegre são diferentes do que em outras esferas de governo. Monica esclarece que, na capital, o presidente do Legislativo não tem o poder de decidir se aceita ou não o pedido, tendo a obrigatoriedade de levar ao plenário. Ela ainda ressaltou outro ponto importante, que pode afetar a decisão final: “A decisão é feita, segundo a lei, pela maioria dos presentes. Então, vai depender de quem estará na sessão votando”.

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