Tem fundamento o otimismo do vice-líder do governo Darcísio Perondi (PMDB), principal articulador para a aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) 241, a chamada PEC dos Gastos Públicos, que limita os gastos públicos a partir dos índices do exercício anterior, preservando em um primeiro momento os gastos com saúde e educação.
Perondi previa que já existiria ambiente favorável para aprovação da proposta. Pelo que se viu ontem na Comissão Especial, ele tinha razão: a PEC foi aprovada por ampla maioria na Comissão Especial da Câmara. Foram 23 votos a favor e 7 contra. O próximo passo será a votação em plenário, na segunda-feira, quando o governo precisará contar com 308 votos, correspondentes a dois terços.
Greve dos bancários: tiro no pé?
A Fenaban (Federação Nacional dos Bancários) orientou ontem aos seus associados a aceitarem a proposta dos bancos de 8% de reajuste mais abono de 3,5 mil reais para 2016, além de outros benefícios. Para 2017, a proposta prevê reajuste de acordo com a inflação, mais 1% de aumento real.
Uma das razões para a aceitação da proposta foi decisiva: 31 dias após a mais longa paralisação, os bancários deram-se conta de que, nesse período a população e os bancos começaram a criar mecanismos alternativos para viver o dia a dia sem os serviços das agências.
Caso Jardel fica com a Mesa da Assembleia
Será da Mesa diretora da Assembleia Legislativa a decisão sobre os próximos passos depois das derrotas no Tribunal de Justiça do Estado e no Superior Tribunal de Justiça no processo que pretende cassar o mandato do deputado Mário Jardel. A Mesa da Assembleia é integrada pela direção da casa e os líderes de bancadas.
MP comanda operação policial na Fasc
Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do MP (Ministério Público) e a Brigada Militar cumpriram ontem mandados de busca e apreensão na sede da Fasc (Fundação de Assistência Social e Comunitária de Porto Alegre), da Multiagil e nas casas do presidente da Fundação, Marcelo Machado Soares, do ex-diretor administrativo Miguel Barreto, do ex-fiscal do contrato na Fasc Jonatas de Freitas da Silva, do gerente da Multiagil, Fernando Zysko, e de Fagner Fernandes Pinheiro, ex-diretor da empresa.
O promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Especializada Criminal, Tiago Moreira da Silva, explica que “há indicativo de fraude no pagamento – de terceirizações –, já que as faltas e atrasos eram descontadas dos trabalhadores, mas a Fasc pagava o serviço na integralidade”.
