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Camarão e lagostas na agenda dos deputados do Mercosul em Floripa

Deputado Ivan Naatz (PL), presidente do bloco brasileiro da UPM: cardápio de luxo. (Foto: Reprodução)

Atual presidente do Bloco Brasileiro da UPM (União Parlamentar do Mercosul), o deputado estadual catarinense Ivan Naatz (PL), mesmo com as preocupações que a pandemia sugere, e com as dificuldades que os brasileiros enfrentam, está convidando deputados integrantes da entidade, para um encontro em Florianópolis a partir desta sexta-feira, prolongada durante o fim de semana.

A agenda para atrair deputados brasileiros, argentinos, uruguaios, na falta de um tema relevante, oferece dois dias de jantar, almoço, passeios e apenas uma reunião administrativa, sem ordem do dia definida. O cardápio no entanto, não deixa dúvidas quanto ao bom gosto, pago naturalmente com dinheiro público: ostra gratinada, camarão à milanesa, bolinhos de siri, garoupa grelhada, camarão a moda dos Açores e acompanhamentos.

“Se desordem continuar, Forças Armadas serão o fiel da balança”

Embora tenha divergências pontuais com o presidente Jair Bolsonaro, o general da reserva Paulo Chagas tem inabalável sua convicção de homem de direita e entende que o momento é sim, de crise institucional. Sua avaliação:

“a melhor solução contra a crise institucional é o diálogo. E se ninguém fizer isso, penso que as instituições mais vocacionadas para mediar conflitos são as Forças Armadas. É como se elas fossem o lado fiel da balança, e, por isso, podem estimular o diálogo. Se a desordem tomar conta do Brasil, a missão cairá nas mãos das Forças Armadas, que vão estabelecer a lei e ordem, conforme prevê a Constituição”, explicou.

Segundo o general, os militares devem ser imparciais, razão pela qual não devem tomar partido nas brigas da República.

Convite ao ministro Luiz Fux para o dia 7

Após o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, pedir ontem em discurso, respeito à Constituição e à democracia nos protestos marcados para o dia 7 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro parabenizou a declaração.

Segundo Bolsonaro, “é isso o que nós defendemos. E convidamos o ministro Fux para participar dos atos do dia 7. Será uma manifestação nunca vista no Brasil e todos nós temos que entender o que o povo está querendo. E eu espero que uma ou duas pessoas mudem sua posição, senão, como o próprio ministro Fux afirma, ficará muito difícil a convivência”. Jair Bolsonaro prevê que “a fotografia do dia 7 será uma lição para todos os brasileiros. Não haverá violência, ataques a prédios ou instituições”.

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