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Campanha contra a corrupção no País bate a meta de 1 milhão e meio de assinaturas

MPF defende que o Supremo “deve promover o diálogo de sua decisão que validou a Lei de Anistia à luz do direito internacional.” (Foto: Reprodução)

A campanha do MPF (Ministério Público Federal) e de procuradores ligados à Operação Lava-Jato para tornar a corrupção um crime com punições mais severas, superou a meta em tempo recorde. Eles colheram mais de 1,5 milhão de assinaturas e agora vão apresentar, ao Congresso, um projeto de lei sugerindo reformas.

As assinaturas coletadas para o pacote de dez medidas contra a corrupção formam uma pilha de apoio popular. Em sete meses, a campanha do MPF conseguiu adesão de mais de 1,5 milhão de brasileiros.

Em uma solenidade em São Paulo, os procuradores receberam o material. A ideia é transformar o pacote contra a corrupção em projeto de lei de iniciativa popular, como foi a Lei da Ficha Limpa.

Entre as medidas previstas no pacote estão: tornar crime o enriquecimento ilícito de agentes públicos, responsabilizar os partidos políticos pelo crime de caixa dois, aumentar as penas e tornar crime hediondo a corrupção de altos valores e acelerar as ações de improbidade administrativa. Outra medida prevê confiscar parte do patrimônio do condenado que seja resultado de ganhos obtidos com a corrupção e que os procuradores chamam de lucro derivado do crime.

Os procuradores continuam pedindo apoio da população, pois acreditam que a batalha não vai ser fácil.

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