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Campanha da gripe tem 36% de adesão a duas semanas do fim

Procedimento é seguro e oferecido de forma gratuita. (Foto: EBC)

A campanha de vacinação contra a gripe, que protege contra o vírus influenza, está na terceira e última fase dos grupos prioritários e apenas 30,5 milhões de pessoas foram imunizadas, o que corresponde a 36,3% das 79,7 milhões inseridas no público alvo; a meta do Ministério da Saúde é vacinar 90% desse total.

De acordo com os dados disponibilizados pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações), entre as 57,2 milhões de pessoas inseridas nos grupos contempladas na primeira e segunda fase, apenas 45,5% dos idosos foram vacinados, 47% dos profissionais de saúde, 51,3% dos povos indígenas, 52% das gestantes, 57,1% das puérperas e 60,3% das crianças.

As regiões do País com menor cobertura vacinal são, respectivamente, o Norte, com 27,7%; Nordeste, com 35%; Sudeste, com 36,8%; Centro-Oeste, com 38,3% e Sul, com 40,1%.

Na terceira fase, que contempla cerca de 21,9 milhões de pessoas, vai até o dia 9 de julho. Podem ser vacinadas pessoas com comorbidades, com deficiência permanente; caminhoneiros; portuários; profissionais das forças de segurança e salvamento, das forças armadas; funcionários do sistema de privação de liberdade e população privada de liberdade.

Segundo o Ministério da Saúde, a população inserida na primeira e segunda etapa que ainda não foi vacinada pode receber a imunização, basta comparecer até um serviço de saúde com a caderneta de vacinação e um documento com foto em mãos até a data de vigência da campanha.

A pasta também informou que não há previsão de quando a vacinação estará disponível para a população geral e que a decisão será tomada após o fim da terceira etapa, quando o Ministério avaliará a quantidade de doses disponíveis em cada município. Até o momento, 73 milhões de doses foram distribuídas.

Orientações

As campanhas de vacinação contra a gripe e contra a Covid-19 ocorrem simultaneamente pelo país e, por este motivo, o Ministério da Saúde recomenda que seja respeitado um intervalo de 14 dias entre a aplicação dos imunizantes.

A orientação da pasta é que a população dê prioridade à vacina contra a Covid-19 e, ao fazer a imunização, agende a data correta para a vacina contra o vírus influenza. No caso da vacinação feita com a CoronaVac, imunizante anticovid, o intervalo entre as doses é de 28 dias, o que impossibilita que a imunização contra a gripe seja feita de forma intercalada.

Neste caso, o recomendado é que se faça, primeiro, a imunização completa contra o coronavírus, conforme explica o pediatra e infectologista Renato Kfouri, vice-presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade de Pediatria de São Paulo e membro da Comissão Técnica para Revisão dos Calendários Vacinais da SBIm.

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