O cantor country americano Willie Nelson, tão conhecido por seu cabelo trançado quanto por suas melodias, conta em sua autobiografia recém-publicada que, em 1977, fumou maconha na Casa Branca.
Dois dias depois de ser libertado da prisão por posse de cannabis nas Bahamas, o presidente Jimmy Carter convidou Willie Nelson para jantar na Casa Branca para lhe agradecer o apoio na campanha de 1976.
Nelson observou que, após o jantar, um “íntimo da Casa Branca” o convidou a subir ao telhado para apreciar a vista de Washington. E essa pessoa, cuja identidade não é revelada pelo cantor, tirou um baseado do bolso.
“Fumar um ‘baseado’ no telhado da Casa Branca, isso me fez pensar”, escreve Willie Nelson, de 82 anos, na autobiografia intitulada “It’s a Long Story” (“É Uma Longa História”, na tradução livre).
“Algumas questões de ordem filosófica vêm à mente, do tipo: ‘Como eu fui parar aqui?'”, continuou.
Willie Nelson diz que prefere mil vezes a maconha ao álcool, “porque a maconha nunca (o) traiu”. “Ao contrário do álcool, a maconha jamais me fez mal ou me deixou violento”, filosofa.
Nelson, que ainda leva o longo cabelo grisalho em duas tranças, é um dos últimos gigantes vivos da tradição americana do folk-country simbolizada pelo falecido Johnny Cash. (Folhapress)