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Cantora Zélia Duncan escancara a ingratidão de Rita Lee em sua biografia

Rita Lee e Zélia Duncan (Foto: Reprodução/Youtube)

O tempero azedou entre Zélia Duncan e Rita Lee. Em um texto publicado em sua coluna em um jornal carioca, Zélia desabafou de forma poética, sobre o fato de ter sido excluída da biografia de Rita Lee, principalmente nos episódios em que ela e a ex-Mutante estavam juntas em shows e nos bastidores: “As pessoas têm me perguntado muito se li a biografia de Rita Lee. Comprei na semana que saiu, mas confesso que foi difícil dar continuidade. Fui lendo bem aos poucos. Por motivos que jamais saberei ao certo, em nenhum desses eventos Rita lembrou que eu estava lá. A omissão se revela nesse “esquecimento”, relatou.

Aparentemente muito magoada, Zélia terminou seu texto de maneira sutil e reflexiva: “Claro que ela diz algo com isso, mas ela tem todo direito, o livro é dela. É que, por coincidência, nesses dias, me mandaram uma foto justo do show da Band, elenco reunido, e lá estou, feliz. Aliás, em todos os eventos que citei aqui, plateias inteiras nos viram na maior farra, fazendo música. Com exceção daquela noite, onde parecíamos ser apenas duas amigas sinceras, se apoiando uma na outra. Mas isso era apenas a vida.”

Além de algumas parcerias, Zélia Duncan esteve na gravação do DVD ao vivo de Rita para a MTV, em 2013, e as duas dividiram o palco dezenas de outras vezes.

Outros desafetos: No capítulo da biografia em que fala rapidamente do passado com os Mutantes, onde a sua carreira iniciou, Rita Lee cita com desprezo a convivência com os músicos Sérgio Dias (guitarrista) e Arnaldo Batista, que era seu marido.“Serginho, o caçula gordinho, apelido Pipa, não completou o ginasial, nunca leu um livro na vida, raramente escovava os dentes, protótipo do caçula pentelho, o Sancho Pança do mano mais velho. Em compensação, tocava guitarra com incrível rapidez a precisão, algo circense até, eu diria 95% técnica e 5% alma” (trecho de Rita Lee, uma autobiografia)

Depois de ler o trecho, Sérgio lamentou em um texto postado nas redes sociais de um jornalista de Belém, as expressões usadas por Rita: “Ela é infeliz. Suas mãos estão vazias como estão tão frias. Sessenta e nove anos e ainda está igual. Aliás, bem pior (…) Rezem por ela, porque eu nunca mais.”

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