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Caso Rhuan: Justiça nega pedido de absolvição das acusadas pelo assassinato

A mãe de Rhuan e sua companheira foram indiciadas por homicídio qualificado. (Foto: Reprodução/ RedeTV)

A Justiça do Distrito Federal negou a solicitação de absolvição primária das acusadas Rosana Auri da Silva Cândido e Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa. Ambas confessaram terem assassinato o menino Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, filho de Rosana e enteado de Kacyla. Elas devem permanecer presas até o julgamento.

Acusadas. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), a defesa das acusadas se apoiou no artigo 397 do Código de Processo Penal para o pedido. Mas o juiz entendeu que “os elementos que instruem os autos não permitem o reconhecimento de nenhuma das causas elencadas no art. 397 do Código de Processo Penal, não sendo possível, neste momento processual, a absolvição sumária das acusadas”, disse ele, em nota enviada pelo TJDFT.

O caso

O crime aconteceu no dia 31 de maio deste ano, em Samambaia, no Distrito Federal. A mãe de Rhuan e sua companheira foram indiciadas por homicídio qualificado. Elas confessaram o crime em depoimento.

Após matarem e esquartejarem a criança, as mulheres tentaram queimar o corpo do menino na churrasqueira. Como não conseguiram carbonizá-lo completamente, colocaram em uma mala e jogaram em um bueiro da região. Outras partes do corpo foram encontradas em mochilas que ainda estavam dentro da residência da dupla.

De acordo com o laudo, para tentar impedir o reconhecimento do corpo da criança, as mulheres retiraram toda a pele do rosto de Rhuan e tentaram usar uma faca para remover os globos oculares. As investigações ainda apontam que o menino teve o pênis decepado há cerca de dois anos.

A filha de Kacyla, de nove anos, também estava na casa onde o crime aconteceu. Ela foi levada para um abrigo pelo Conselho Tutelar.

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