O Cruzeiro já havia vencido o primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil, contra o Vila Nova, por 2 a 0. A pressão para o segundo duelo, mesmo fora de casa, era pequena. Cássio sentiu os efeitos da pressão baixa, mas de modo literal.
Com apenas nove minutos de jogo, o goleiro sentiu um mal-estar e deitou-se no gramado, pedindo por atendimento. A equipe de saúde do Cruzeiro, então, entrou em campo e deu sal a Cássio.
Ele se recuperou e pôde continuar no jogo. Apenas no segundo tempo que o Cruzeiro movimentou de fato a partida. Carlos Eduardo marcou duas vezes, e o zagueiro Jonathan Jesus fechou a vitória por 3 a 0.
O curioso é que não é a primeira vez que Cássio precisa de um atendimento “inusitado”. Quando ainda jogava pelo Corinthians, em novembro de 2020, o jogador saiu do gol e agachou-se ao lado da trave.
Eram apenas 15 minutos do primeiro tempo do duelo contra o Atlético-MG. O árbitro Rodrigo D’Alonso Ferreira reclamou, pensando que o goleiro estivesse fazendo cera, mas Cássio rebateu para que o juiz acrescentasse tempo depois, pois estava mal.
“Estou mal, estou mal. Alguma coisa não me caiu bem”, disse o goleiro, que teve a fala captada pela transmissão de TV. Ele pediu por num sal de fruta, antiácido para alívio de azia, má digestão e outros transtornos estomacais.
Nesta quinta-feira, após sair sem sofrer gols contra o Vila Nova, Cássio chegou a três partidas sem ser vazado. É a maior sequência desde que chegou ao clube.