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Cerveró volta para a prisão no Paraná após comemoração com a família

Fora da cela, o ex-executivo cumprirá prisão domiciliar com tornozeleira em um dos únicos imóveis que lhe restou, uma casa em Itaipava, no Rio (Foto: André Coelho/AG)

Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras, retornou à sede da PF (Polícia Federal), em Curitiba (PR), por volta das 13h de sábado. Cerveró é colaborador da Operação Lava-Jato e teve 11 dias para passar as festas de fim de ano longe da carceragem e junto com a família, no Rio de Janeiro. A saída só foi autorizada por causa de um termo previsto no acordo de delação premiada firmado com o MPF (Ministério Público Federal). Durante todo o período em que esteve fora, o investigado foi monitorado por tornozeleira eletrônica e escolta policial.

Também estava prevista a saída do doleiro Alberto Youssef. O doleiro, porém, permaneceu na cadeia. Segundo o advogado dele, o acordo não foi favorável ao cliente. Conforme a PF e com o MPF, Cerveró, na condição de diretor Internacional da Petrobras, se beneficiou do esquema de fraude, corrupção e desvio de dinheiro, recebendo propinas milionárias em virtude de diferentes contratos da Petrobras. O ex-diretor está detido desde janeiro de 2015. Ele já foi condenado duas vezes pela Justiça Federal por crimes como corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A delação premiada de Cerveró foi homologada após a divulgação de uma gravação feita em uma reunião do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) com o chefe de gabinete dele, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o filho de Cerveró, Bernardo. (AG)

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