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Opositores acusaram o governo da Venezuela de desrespeitar a lei e tentar tumultuar ou fraudar eleições

Presidente Nicolás Maduro votou nesse domingo em uma das urnas da capital Caracas. (Foto: Ariana Cubillos/AP)

Os venezuelanos foram às urnas nesse domingo para renovar o Parlamento em uma eleição que, pela primeira vez em 16 anos de chavismo, a oposição aparece como favorita nas pesquisas para tomar o controle da Assembleia Nacional. Mais de duas horas depois do horário previsto para o fim da votação, permaneciam abertas várias sessões eleitorais na Venezuela. Até o início da madrugada de hoje, nenhuma indicação do resultado havia sido divulgada. Opositores acusaram o governo de desrespeitar a lei e tentar tumultuar ou fraudar as eleições. No entanto, situacionistas dizem que a oposição queriam impedir alguns eleitores de exercerem seu direito de voto.

Se vencer, a coalizão de partidos de oposição poderá mudar as leis, vetar ministros e, entre outras medidas, modificar a formação dos poderes públicos, hoje nas mãos dos partidários do presidente Nicolás Maduro. Muitos dos 19,5 milhões de venezuelanos habilitados para votar compareceram cedo às seções eleitorais em meio à escassez de bens básicos, inflação alta e recessão econômica que castiga o país.

Credenciais
O Conselho Nacional Eleitoral retirou as credenciais de “acompanhantes políticos” das eleições dos ex-presidentes da Colômbia Andrés Pastrana, da Bolívia Jorge Quiroga, do Uruguai Luis Alberto Lacalle e da Costa Rica Miguel Angel Rodriguez, convidados pela coalizão de oposição Mesa da Unidade de Democrática.

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