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Chef de cozinha faz muito sucesso ao apostar em pratos que têm maconha como ingrediente

Chef americano Chris Sayegh já trabalhou em restaurantes renomados em Nova York e na Califórnia. (Crédito: Reprodução)

Aos 24 anos, Christopher Sayegh descobriu o ingrediente mágico para dar sabor às suas receitas. Há dois anos, este chef californiano serve menus elaborados com cannabis.

À medida que mais estados americanos olham com bons olhos a legalização da maconha para uso recreativo, este chef atípico, que passou por restaurantes com estrelas Michelin em Nova Yorke na Califórnia, propõe misturar haute cuisine e a erva.

“Tento oferecer às pessoas uma experiência intelectual”, explica Sayegh à AFP em sua empresa The Herbal Chef, com sede em Los Angeles. “Mas também sou muito cuidadoso como levá-los para este passeio”.

Sayegh entrou no mundo da cannabis comestível quando muitos empreendedores passaram a capitalizar a nova febre da maconha na Califórnia, que em novembro vai votar sobre a descriminalização do uso recreativo para maiores de 21 anos.

Cinco outros estados, incluindo o Alasca, Colorado e Washington, já aprovaram uma legislação semelhante, e espera-se que outros seguirão esta tendência, já que o movimento conta com um apoio crescente da opinião pública.

Nos Estados Unidos, a maconha medicinal é permitida em pelo menos 23 estados, incluindo a Califórnia. E esse número deve continuar a aumentar, embora a produção de cannabis continue a ser ilegal em nível federal.

De acordo com um relatório do ArcView Group, uma empresa de investimento e especializada em cannabis, a venda legal da maconha nos Estados Unidos gerou uma receita de R$ 1,2 bilhão em 2015, um aumento de 232% em um ano.

Em 2020, as vendas devem exceder US$ 22 bilhões, US$ 6,4 bilhões dos quais apenas na Califórnia.

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