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Chefe da maior milícia do Rio de Janeiro morre após ser baleado em operação da polícia

Sua quadrilha, o Bonde do Ecko, domina boa parte da Zona Oeste e regiões da Baixada Fluminense. (Foto: Reprodução)

Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da maior milícia em atividade do estado e o criminoso mais procurado do RJ, foi morto neste sábado (12) em uma ação da Polícia Civil.

Ecko foi baleado por volta das 8h quando visitava a mulher e os filhos na Comunidade das Três Pontes, em Paciência, na Zona Oeste do Rio. Ele chegou sem vida ao Hospital Municipal Miguel Couto, com dois tiros na altura do coração.

Sua quadrilha, o Bonde do Ecko, domina boa parte da Zona Oeste e algumas regiões da Baixada Fluminense. Os paramilitares sob sua chefia extorquem dinheiro de moradores e comerciantes, a fim de oferecer uma pretensa segurança, e exploram diversas atividades — como o sinal clandestino de internet e TV, monopólio da venda de água e gás e o transporte por vans.

O governador Cláudio Castro (PL), nas redes sociais, parabenizou a equipe. “Hoje é um dia importante. Demos um golpe duro nas facções criminosas do Estado. Parabéns, Polícia Civil, pela operação cirúrgica e sigilosa que capturou o Ecko, miliciano mais procurado do Brasil”, escreveu.

Como foi o cerco

A Operação Dia dos Namorados começou no fim da tarde de quinta-feira (10), quando a Subscretaria de Inteligência obteve informações de que Ecko visitaria a família neste 12 de junho.

O delegado Rodrigo Oliveira convocou quatro agentes para a primeira reunião, ainda na quinta, e somente 21 policiais foram para Paciência neste sábado. Ecko chegou à casa da esposa por volta das 4h. Horas depois, a residência foi cercada pela força-tarefa. O miliciano percebeu a presença da polícia e tentou fugir pelos fundos, mas outra equipe o interceptou, o que deu início a um tiroteio.

O criminoso foi baleado num quarto. Socorrido pelos policiais, foi levado de helicóptero para o Miguel Couto, aonde chegou morto. Com Ecko, havia um fuzil.

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