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Cientistas buscam “armas” como mosquitos transgênicos, estéreis e infectados para enfrentar o transmissor de dengue, zika e chikungunya

Uma das tecnologias mais avançadas é o Aedes aegypti transgênico, modificado com um gene que torna a prole inviável. (Foto: AP)

A luz verde dada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ao Instituto Butantã para prosseguir com os testes clínicos de uma vacina contra a dengue reacendeu as esperanças de acabar com as sucessivas epidemias da doença. Mas isso é só uma parte do problema. O surgimento de dois outros vírus (zika e chikungunya) reforçou a necessidade de se encontrar uma solução para o Aedes aegypti.

Mosquitos transgênicos e infectados com bactérias são algumas das “armas biológicas” que a ciência está desenvolvendo para combater o problema. Uma das tecnologias mais avançadas é o Aedes aegypti transgênico da empresa britânica Oxitec, introduzido no País em parceria com a brasileira Moscamed. Os mosquitos são modificados com um gene que torna a prole inviável.

O produto foi aprovado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança e aguarda registro na Anvisa. Em testes, as populações de Aedes aegypti foram reduzidas em até 95%. Já a Fiocruz está testando uma tecnologia desenvolvida na Austrália, que usa uma bactéria chamada Wolbachia para tornar o Aedes resistente à infecção pelo vírus da dengue. Nos mosquitos com a bactéria, o vírus não se desenvolve.

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