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Cientistas constroem a Estrela da Morte para proteger o planeta Terra

Pesquisadores projetam colocar a nave (baseada em Star Wars) em órbita ao primeiro sinal de um desastre iminente. (Crédito: Reprodução)

Imagine a estação espacial bélica Estrela da Morte, do filme Star Wars, sendo usada para proteger a Terra de asteroides que se aproximam.

Esse é o conceito que está sendo desenvolvido por pesquisadores americanos que acreditam ter encontrado uma maneira de usar um feixe de laser de alta potência para desviar rochas espaciais que estão em rota de colisão com a Terra. As informações são do site do jornal The Telegraph.

A ideia tem sido desenvolvida há anos, mas a equipe da Universidade da Califórnia afirmou que os testes de laboratório mostraram que o De-Star – ou Sistema de Energia Dirigida por Segmentação de Asteroides e exploração – pode realmente funcionar.

Eles projetam colocar a nave não tripulada em órbita ao primeiro sinal de um desastre iminente. O laser de alta potência teria como alvo um asteroide, fazendo parte da rocha vaporizar em um processo conhecido como sublimação.

Essa ejeção de gás criaria uma força suficiente para alterar o curso da rocha. Um dos autores do projeto, Qicheng Zhang, falou como seria o seu uso. “De um modo geral, a tecnologia está disponível hoje. O principal desafio com a construção da nave é a escala necessária para ser eficaz”, disse.

Eles testaram a técnica em terra, explodindo um pedaço de basalto – uma rocha ígnea semelhante em composição a alguns asteroides. A equipe descobriu que, ao brilhar, ela começou a perder massa.

Travis Brashears, um estudante que já trabalhou com o grupo, disse no ano passado que “o que acontece é um processo chamado sublimação ou vaporização, que transforma um sólido ou líquido em um gás”.

“Esse gás gera uma nuvem (ejeção de massa) o que cria uma reação (ou impulso) igual e outra oposta, e é isso o que medimos”, comentou.

Eles estimam que poderiam usar um laser de 10 quilowatts – menos poderoso do que alguns usados pelos militares dos EUA, por exemplo – para desviar um grande asteroide de 100 metros ao longo de um período de 30 anos.

Ao mesmo tempo, os cientistas estão trabalhando em uma versão menor que poderia voar ao lado de asteroides, atuando como última linha de defesa.

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