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Cientistas da Universidade Federal do Paraná trabalham no desenvolvimento de três produtos para combater o mosquito Aedes aegypti

Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e do zika vírus. (Foto: Reprodução)

Cientistas da UFPR (Universidade Federal do Paraná) estão desenvolvendo três produtos para combater o mosquito Aedes aegypti: um repelente para a pele, um spray aerossol para matar o mosquito adulto e um larvicida, que evita que as larvas virem mosquito.

Segundo o coordenador das pesquisas, o professor Francisco de Assis Marques, os estudos tem o potencial de acabar com o problema a nível mundial. Além disso, tudo é desenvolvido com base em produtos naturais.

A ideia é desenvolver produtos que não sejam tóxicos para pessoas e animais, como é o caso de grande parte do que há no mercado atualmente. No repelente, à base de citronela, os pesquisadores tentam tirar o cheiro forte da substância. No larvicida, a ideia é conseguir desenvolver algo efetivo e que não seja tóxico para animais aquáticos e ao meio ambiente.

A tentativa com o aerossol é torná-lo capaz de eliminar a praga em apenas uma borrifada. Ainda não há previsão de quando as novidades poderão ser comercializadas. De acordo com o professor, a pesquisa mais avançada até agora é a do inseticida em spray.

As pesquisas ocorrem há mais de um ano, através do INCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia) para controle de pragas agrícolas, florestais e urbanas. Além da universidade, o setor privado também investe no desenvolvimento de soluções contra a dengue no Paraná.

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