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Cientistas vão compartilhar de graça dados sobre o vírus da zika

Os centros de pesquisa se comprometem também a tornar acessíveis sequências genéticas de vírus que tenham obtido. (Foto: Reprodução)

Um grupo de 30 publicações científicas internacionais e institutos de pesquisa anunciou nessa quarta-feira um acordo para tornar públicos todos os dados produzidos sobre o vírus da zika, como forma de acelerar o combate à doença.

Entre os signatários estão o grupos editores da Nature e da Science, as duas revistas científicas mais prestigiadas do mundo, que normalmente cobram pelo acesso a seu conteúdo. A única instituição brasileira a assinar o documento foi a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). O Instituto Pasteur, da França, que recentemente estabeleceu uma colaboração com a USP (Universidade de São Paulo) se comprometeu a compartilhar dados. Se destacaram ainda na lista de signatários a Fundação Nacional de Ciências dos EUA e a Academia Chinesa de Ciências.

Normalmente, quando um cientista torna público um resultado preliminar de estudo, publicações científicas rejeitam a publicação de seu estudo, mas os periódicos signatários do acordo se comprometem a suspender essa política temporariamente agora. A medida é uma forma de estimular a divulgação de resultados antecipadamente.

Os centros de pesquisa se comprometem também a tornar acessíveis sequências genéticas de vírus que tenham obtido. Cientistas que propuseram a iniciativa afirmam que a lista está aberta a outras instituições que queiram aderir à política de dados abertos. (AG)

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