O cirurgião plástico Cássio Eduardo Raposo do Amaral, que atendeu a pequena Isis Oliveira Lopes Santos, de apenas 1 mês e meio, que nasceu em Santos (SP) com uma má formação no nariz, descartou a possibilidade de uma intervenção cirúrgica neste momento. Ele esclareceu que, devido à complexidade do problema – Isis foi diagnosticada com displasia frontonasal, uma deformidade considerada grave –, o procedimento só poderá ser feito quando a criança completar 7 ou 8 anos de idade.
Enquanto isso, a recém-nascida será avaliada, de seis em seis meses, por uma equipe de especialistas em um hospital filantrópico. “Nós entendemos a ansiedade dos pais, que são jovens, mas estudamos casos como esse há 30 anos e não há condições de fazer a cirurgia agora, pois a bebê não suportaria. Na década de 1970, isso já foi tentado e as crianças morreram”, explica o médico.
A doença
A displasia frontonasal é uma anomalia rara, que causa deformações nasais. No caso da menina, a doença fez com que ela nascesse com os olhos afastados e sem nariz. Para corrigir o problema, os médicos precisam “quebrar” parte dos ossos do rosto do paciente e, em seguida, reconstruir o nariz com um enxerto ósseo. (Com informações de AG)
