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Coleção, nostalgia e luto: Busca por bebês reborn vai de crianças a idosos

(Foto: Divulgação)

Os bebês reborn, bonecos hiper-realistas que simulam recém-nascidos, têm conquistado um público diversificado, abrangendo desde crianças até idosos.

Em entrevista à CNN, a artesã Bruna Graciotto, especialista na criação desses bonecos, afirmou que não há limite de idade para se tornar “mãe” de um bebê reborn ou para colecioná-los. “Eles são usados por vários motivos”, explica a artesã, destacando a variedade de propósitos que levam as pessoas a adquirir esses bonecos. Entre as razões apontadas por Graciotto para a aquisição dos bebês reborn, estão:

Colecionismo: Algumas pessoas os adquirem simplesmente pelo prazer de colecionar.
Nostalgia: Mães que desejam relembrar a época em que seus filhos eram bebês.
Luto: Indivíduos que perderam seus filhos e encontram conforto na presença dos bonecos.

No entanto, o especialista alerta que a situação se torna preocupante quando a pessoa passa a acreditar que o boneco é real. “O problema está quando a pessoa coloca uma realidade que não existe, que ele [o bebê reborn] é realmente o seu filhinho e que ele precisa de cuidados.”. Contudo, reforça que não acredita que essas pessoas sejam maioria.

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