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Com 293 registros em 24 horas, o Brasil somou 196.018 mortes por coronavírus

O domingo registrou 33.040 novos diagnósticos. (Foto: SESI/Vinicius Magalhães)

O Ministério da Saúde registrou 293 novos óbitos provocados pelo coronavírus nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia até este domingo (3), a doença já matou 196.018 pessoas em todo o país.

De sábado (2) para domingo (3), foram confirmados 17.341 novos diagnósticos do coronavírus no Brasil. O total de infectados subiu para 7.733.746 desde o começo da pandemia.

De acordo com o governo federal, 6.813.008 pessoas se recuperaram da doença, e outras 724.720 estão em acompanhamento.

No Rio Grande do Sul, 1.843 pessoas tiveram o diagnóstico positivo para o vírus, enquanto 20 pessoas perderam a vida para a Covid-19. A informação é da Secretaria Estadual da Saúde.

O total de casos confirmados no Estado é de 454.757 e o de óbitos, 8.954. Os recuperados são 432.038 (95%). A taxa de ocupação de UTIs (unidades de terapia intensivas) está em 77,9% no RS. 

Crítica do Papa

O papa Francisco criticou, neste domingo (3), quem viajou no fim de ano. Ele disse que está “entristecido” por ver diversas pessoas pensando no seu bem-estar, nas suas férias, enquanto outros sofrem neste momento em que o mundo inteiro é afetado pela pandemia do novo coronavírus, que já provocou a morte de mais de um milhão de pessoas.

Durante a oração do ângelus na biblioteca do Palácio Apostólico, com transmissão online, o Pontífice criticou as atitudes egoístas da sociedade e questionou as viagens de férias nos países em confinamento para conter a disseminação da covid-19.

“Li nos jornais uma coisa que me entristeceu bastante: num país, já não me lembro qual, para fugir do lockdown e fazer férias, saíram, numa tarde, mais de 40 aviões. ‘Estas pessoas, que são pessoas boas, não pensaram nos que ficavam em casa, nos problemas econômicos de tantas pessoas que o confinamento deitou por terra, nos doentes? Só em fazer férias, desfrutar o próprio prazer. Isto me deixou muito triste”, afirmou.

Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou, em nota, que quer contribuir com o início da vacinação contra o coronavírus ainda neste mês. Para isso, é necessário a realização do pedido para uso emergencial da vacina, o que deve ser feito nesta semana.

As primeiras vacinas serão importadas da Índia, um dos locais de produção da AstraZeneca, laboratório que tem parceria com a Fiocruz no Brasil. Serão 2 milhões de doses. As demais serão produzidas pela própria fundação brasileira após a chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), também prevista para janeiro.

O pedido de registro definitivo da vacina está previsto para ocorrer em 15 de janeiro.

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