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Com dólar alto, empresas aéreas liquidam passagens na classe executiva

Com alta na moeda norte-americana, companhias buscam passageiros. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Voar para os Estados Unidos de maneira superconfortável: embarque antecipado, poltronas espaçosas – praticamente uma cama –, TV individual, mais opções de refeições, vinhos, mais milhas e malas. É isso o que oferece a classe executiva.

Todo esse conforto custa entre 3 mil dólares, em uma tarifa promocional normal, e 21 mil dólares, no valor cheio. Mas em um cenário de crise econômica e dólar a 4 reais, as aéreas estão em busca de passageiros. E, de maneira discreta, estão liquidando assentos na classe executiva, com passagens na casa dos 1 mil dólares. O fenômeno é novo: começou no fim de julho e ganhou fôlego em outubro. Se a demanda não aumentar, deve continuar no ano que vem.

Os bilhetes superpromocionais de executiva variam entre 634 dólares e 2,3 mil dólares. Normalmente, têm restrições, como emissão no mínimo de sete a 14 dias antes do embarque. E estão disponíveis para os principais destinos de brasileiros nos EUA. As companhias europeias não têm seguido o movimento. Quem tinha 634 dólares na sexta-feira podia comprar passagem para Miami, na classe executiva da Copa Airlines, embarcando no próximo dia 13, com volta no dia 23. (Andrea Freitas/AG)

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