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Com perspectiva de derrota no Supremo, o procurador-geral da República não deve pedir a saída do presidente da Câmara dos Deputados

Interlocutores dizem que o procurador-geral, Janot (E), não pedirá a saída do presidente da Câmara, Cunha (D) – evitando uma derrota que o enfraqueceria na disputa com o Congresso. (Fotos: Reprodução)

O STF (Supremo Tribunal Federal)  poderá mudar o tom da ação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB- RJ). De acordo com a colunista Vera Magalhães, do jornal Folha de S.Paulo, os ministros são majoritariamente contrários à tese de afastamento cautelar do peemedebista da presidência da Câmara caso seja denunciado na Operação Lava-Jato. Dizem que o Judiciário não pode afastar um chefe de outro Poder só por ser investigado.

Por isso, interlocutores afirmam que Janot não pedirá a saída de Cunha – evitando assim uma derrota que o enfraqueceria na queda de braço com o Congresso Nacional.

A jornalista afirmou ainda que, no Supremo e no MPF (Ministério Público Federal), a aposta é que a prioridade de Janot será apresentar as denúncias contra Cunha antes das manifestações previstas para o dia 16 de agosto.

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