Em conversas recentes com políticos brasileiros que estão nos Estados Unidos, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sinalizou que tem planos de retornar ao Brasil mais breve do que muitos aliados previam.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro mostrou que avalia voltar ao país no início do próximo semestre, mas ainda não bateu martelo sobre a data.
A expectativa inicial no PL era que Eduardo só viesse a país em 2026, em período mais próximo da campanha eleitoral, para concorrer a um cargo no Senado por São Paulo. O filho do ex-presidente deixou claro que vai se envolver diretamente no xadrez político do ano que vem, incluindo a disputa pelo Palácio do Planalto.
Eduardo também não esconde que ainda teme sofrer alguma represália por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, como a apreensão de seu passaporte. Esse foi o motivo central alegado pelo deputado, que está licenciado da Câmara, para permanecer nos EUA. Moraes atendeu a manifestação da Procuradoria-Geral da República e negou o pedido do PT para apreender o documento do parlamentar.
Eduardo mostrou confiança de que a investida que vem fazendo contra o magistrado junto ao governo de Donald Trump terá frutos a médio prazo. Até agora, porém, as ações do deputado não tiveram resultado efetivo contra Moraes.
Aliado vê sanções dos EUA a Moraes como obra de Eduardo Bolsonaro
Depois de o governo dos Estados Unidos anunciar que Alexandre de Moraes pode ser alvo de sanções norte-americanas, aliados enxergam o avanço da medida como o fruto de um “trabalho” do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL).
O parlamentar decidiu se licenciar do cargo na Câmara dos Deputados, em março deste ano, para permanecer no país liderado por Donald Trump em busca de sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
A avaliação é do presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) da Câmara, deputado Filipe Barros (PL), que assumiu o posto após o filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidir ficar nos EUA.
“A fala do secretário de Estado, Marco Rubio, reflete o trabalho que o secretário de Relações Internacionais do Partido Liberal (PL) e meu amigo, deputado Eduardo Bolsonaro tem feito”, disse Barros. As informações são dos portais O Globo e Metrópoles.