Ícone do site Jornal O Sul

Comando dos Correios entra no radar do centrão

Como a reforma ministerial subiu no telhado e sobraram apenas mudanças no segundo escalão para Lula oferecer aos aliados no Congresso, a presidência dos Correios entrou no radar do centrão. A estatal é presidida por Fabiano Silva dos Santos, ligado ao Prerrogativas, grupo de advogados de esquerda pró-Lula na Lava Jato, que se agarra ao cargo mesmo com sua gestão empurrando a empresa para o vermelho. União Brasil e MDB disputam o comando da estatal.

Calendário na mão

O mandato de Fabiano como presidente dos Correios expira logo mais, em agosto. A aposta é que o “churrasqueiro de Lula” não será mantido.

Motivos de sobra

Fabiano é criticado por turbinar o próprio salário, pelo rombo da estatal, atraso no repasse do FGTS, corte do plano de saúde etc.

Ladeira abaixo

Além de contratos milionários pouco explicados, a atual direção levou os Correios, que davam lucro, a um prejuízo anual de R$2,6 bilhões.

Caçador babando

Caçador de cargos profissional, o senador Davi Alcolumbre emplacou o ministro das Comunicações, Frederico Siqueira, e baba pelos Correios.

Ibama prejudica o País e Lula nem se importa

Com os dias contados no cargo de presidente do Ibama, o ex-prefeito de Bauru Rodrigo Agostinho (PSB) não conhece a Amazônia, mas adora viajar à Europa. Esteve no Reino Unido, por exemplo, e no relato do ex-ministro Aldo Rebelo, fez declarações tolas como a de que o petróleo estaria “ultrapassado”. O governo do Reino Unido mostrou que o ex-prefeito não sabe o que diz: assim que ele saiu de lá, foi autorizada a exploração de uma centena de poços de petróleo no Mar do Norte.

País feito de bobo

As ONGs que mandam no Ibama são financiadas por países como Noruega e Reino Unido, rivais do Brasil na produção de petróleo.

O Brasil de joelhos

A Petrobras tem histórico de zelo pelo meio ambiente, mas é subjugada pelas ONGs até de pesquisar sobre a reserva de 14 bilhões de barris.

Ignorância prevalece

Ao nomear o chefe do Ibama, Lula parece haver transferido para ele todo o poder decisório, apesar dos sinais de ignorância sobre petróleo.

Tiro em todos os pés

O Google Trends, ferramenta que mede o interesse por temas na internet, aponta que nos últimos sete dias só um assunto político entrou na lista dos dez mais buscados da internet no Brasil: o IOF.

Janja tem admiradores

Michelle Bolsonaro não aceitou a provocação de Janja, ignorando-a, mas há no PL os que apreciam as declarações da atual primeira-dama. Quando madame abre a boca, facilita muito o trabalho da oposição.

Poderes folgados

O calendário do Supremo Tribunal Federal (STF) prevê férias entre 2 e 31 de julho. O recesso parlamentar no Congresso será entre 18 e 31 de julho. Já a Presidência, em tese, continua a “trabalhar”.

Mais uma CPI: CBF

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) já tem assinaturas para pedir a criação de comissão parlamentar de inquérito para investigar denúncias em torno da CBF. Em 2001, a CPI da CBF/Nike acabou em pizza.

Transparência opaca

O Portal da Transparência do governo Lula (PT) ainda não registrou um centavo sequer dos pagamentos realizados das bilionárias emendas parlamentares. Os dados mais “atuais” são de 2024.

Número real

O “Tesouro Transparente”, ferramenta de divulgação de dados do Tesouro Nacional, aponta que R$2,44 bilhões já foram pagos pelo governo Lula (PT) em emendas parlamentares.

Óleo de peroba

Não passou batida a promessa de Lula, sem corar, de que “o pobre vai ter acesso aos mesmos exames que o presidente”. O vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União) logo lembrou: “Igual a picanha”.

Salários, nunca
A energia elétrica está entre as despesas “não-obrigatórias” que o governo Lula decidiu suspender. Cerca de 90% de todos os gastos são obrigatórios, quase tudo com pagamento a servidores e aposentadorias.

Pensando bem…

…nem o aumento de juros garantiu conta positiva para Lula.

Poder sem Pudor

Sr. Lei, muito prazer

Durante o governo FHC, final de 1999, o ministro Pedro Malan (Fazenda) fingia interesse na reforma tributária, discutindo-a com parlamentares. Sempre muito cordial, perguntou ao deputado Antônio Kandir (PSDB), ex-ministro de Planejamento do mesmo governo: “⁠O senhor prefere que eu o chame de deputado ou de ministro?” Antônio Palocci (PT-SP) meteu o bedelho, provocando gargalhadas: “Ministro, em São Paulo ninguém chama o Kandir de ministro, nem de deputado. Todo mundo chama ele de “lei”. Lei Kandir.”

Cláudio Humberto

@diariodopoder

Sair da versão mobile