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Começa o julgamento da mãe do menino Rafael Winques, morto no Noroeste do Rio Grande do Sul

Rafael foi morto no dia 15 de maio de 2020 em Planalto. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Começou na manhã desta segunda-feira (21), em Planalto, no Noroeste do Rio Grande do Sul, o julgamento de Alexandra Salete Dougokenski, acusada de matar o seu filho Rafael Mateus Winques, de 11 anos. O júri popular é composto por sete pessoas pertencentes à comunidade local.

A juíza Marilene Parizotto Campagna preside o Tribunal do Júri. Durante o julgamento, 11 testemunhas – seis homens e cinco mulheres – prestarão depoimento e poderá haver acareação.

A expectativa é de que os trabalhos, realizados no salão principal do Independente Futebol Clube, durem até quatro dias, segundo o Tribunal de Justiça do RS. O crime chocou a população gaúcha e teve grande repercussão em todo o País.

Caso

Rafael foi morto no dia 15 de maio de 2020 por asfixia mecânica provocada por estrangulamento. Morador de Planalto, o corpo do menino foi encontrado dentro de uma caixa de papelão no terreno da casa vizinha à sua. A mãe de Rafael responde pela autoria do crime. Alexandra é acusada de cometer homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil, asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa), ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual.

Conforme denúncia do Ministério Público, Alexandra matou o filho por se sentir incomodada com as negativas dele em acatar as suas ordens e reduzir o uso do celular e jogos on-line.

Alexandra teria feito com que Rafael tomasse dois comprimidos de Diazepam, sob o falso pretexto de que o auxiliaria a dormir melhor, aguardando em seu quarto até que o medicamento fizesse efeito. Depois, conforme a denúncia, a ré, munida de uma corda, estrangulou o filho até que o sufocasse por completo.

Atualmente, a mulher está presa na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

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