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Começou a montagem da 238ª Feira do Peixe no Largo Glênio Peres, em Porto Alegre

Espaço abrigará 54 bancas de pescado e quatro bancas de alimentação. (Foto: Matheus Martins/Divulgação PMPA)

A Feira do Peixe de Porto Alegre chega à sua 238ª edição. As bancas que tradicionalmente movimentam o Largo Glênio Peres começaram a ser montadas nesta terça-feira (20). A Feira integra o calendário oficial da semana de Porto Alegre.

A abertura da feira ao público será na segunda-feira (26), aniversário da Capital, às 10h, no Centro Histórico. Na quarta-feira (28), no mesmo horário, começam as feiras do peixe dos bairros Restinga e Belém Novo, que seguem até as 12h, de sexta-feira (30). A solenidade de inauguração oficial ocorre na terça-feira (27), às 11h, no Largo Glênio Peres.

O espaço contará com 3,45 mil metros quadrados, em frente ao Mercado Público, que abrigará 54 bancas de pescado e quatro bancas de alimentação, onde serão servidos bolinhos, espetinhos de peixe e a tradicional tainha na taquara. A banca com peixes vivos é outra atração que agrada ao público.

Assim como em 2017, a Feira não utiliza recursos públicos, todo o valor do evento é capitaneado pelos feirantes da Colônia Z-5 de Pescadores e da Associação de Pescadores com o apoio da Divisão de Fomento Agropecuário da Diretoria de Indústria e Comércio da SMDE (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico). Na edição do ano passado, foram comercializadas, entre os três pontos de venda, 407 toneladas de pescado, o que equivale a R$ 5,6 milhões. Foram vendidas 32 toneladas a mais do que a edição de 2016 que atingiu 375 toneladas e foram gastos dos cofres públicos R$ 178 mil com a feira.

“Este evento simboliza o empreendedorismo dos pescadores, constituindo um atrativo cultural e turístico para a cidade, que vem há mais de dois séculos, gerando emprego e renda para a cidade.”, afirma Leandro de Lemos, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico. Na edição anterior, os peixes mais procurados foram a tainha, a corvina e a carpa. “O maior movimento foi no Centro Histórico, por onde passaram cerca de 720 mil pessoas durante os quatro dias da feira”, afirma Frydda Leonardi Monteiro, do setor de fomento à agropecuária da SMDE.

Estão envolvidas diretamente com a feira mais de 250 famílias de pescadores profissionais artesanais das Ilhas do Delta, de Belém Novo e do Lami, organizadas em torno das Colônias de Pescadores Z-5 e Associação dos Pescadores e Piscicultores do Extremo Sul.

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