A Comissão de Ética da Presidência da República retirou exigência imposta na última quinta-feira, que obrigava o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy a esperar até o final de junho para assumir como diretor financeiro do Banco Mundial. A decisão ressalta que a instituição não se enquadra nas regras para o período de afastamento, uma vez que é uma “organização com personalidade de direito público internacional integrada pelo Brasil”. Ela observa, contudo, que Levy não pode “divulgar ou fazer uso de informação privilegiada obtida em razão das atividades exercidas”. A decisão anterior baseou-se em reposta a consulta feita pela assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda.
O relatório do conselheiro Horácio Pires ressaltava que o ex-ministro “não teria atentado para a regra proibitiva” prevista em lei, que fixa uma quarentena de seis meses para servidores federais – entre eles ministros – assumirem função que configure conflito de interesse com o cargo desempenhado anteriormente no governo. Levy substituirá o francês Bertrand Badré, que exercia a função desde 2013.
(Folhapress)
