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Compromisso e Coragem na Federasul

Da esquerda para a direita: Ricardo Sondermann, Simone Leite (presidente da Federasul), Sebastião Ventura (vice-presidente da Federasul) e Antonio Hohlfeldt. (Fotos: Itamar Aguiar)

A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) recebeu nessa quinta-feira (12), durante o Tá na Mesa, os professores Antonio Hohlfeldt, presidente da Fundação Theatro São Pedro, e Ricardo Sondermann, autor do livro Churchill e a Ciência por trás dos discursos e diretor da 818 Game Academy. Saindo um pouco da rotina dos temas econômicos, a reunião-almoço se debruçou sobre os discursos e também a personalidade de Winston Churchill, ex-primeiro ministro britânico, além de traçar um paralelo sobre como suas ideias poderiam se encaixar na atual conjuntura brasileira.

Ambos foram categóricos e afirmaram que o Brasil não possui, atualmente, nenhum “discípulo” do mais importante premiê da Inglaterra. Segundo Sondermann, Churchill cometeu inúmeros equívocos e erros gravíssimos, tendo que se “exilar” num ostracismo de uma década. “Esse período permitiu a ele se refundar como líder de massas”. Hohlfedlt foi mais crítico ao afirmar que comparar Churchill com qualquer político brasileiro é algo inconcebível. Churchill errou, mas aprendeu com seus erros, pois a gênese estava imaculada. “Ele era um homem ético”, sentenciou Sondermann.

Analisando o contexto político e de representantes ou personalidades do País, o presidente do Theatro São Pedro disse que “não temos líderes, mas chefe”. Enfatizou que ninguém se torna líder porque quer, mas por ser reconhecido como tal. “Um líder se constrói com compromisso e coragem. Um líder nato possui visão sistemática e quebra padrões”, afirmou Hohlfeldt. Sondermann criticou a visão da política brasileira em se ater apenas ao período de quatro anos e aos interesses próprios, tanto de campanhas, quanto de quem os patrocinou.

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