A comunidade judaica comemora, no entardecer do próximo domingo (29), a chegada do ano 5780. No Rosh Hashaná, ano novo judaico, as famílias se encontram nas sinagogas para orações e reflexões sobre o ano que passou. De acordo com as crenças judaicas, este é o período em que Deus faz o julgamento sobre quem será inscrito no Livro da Vida. Os rabinos evidenciam que a essência do ano novo judaico não é uma ocasião para o excesso e a alegria incontrolada.
O presidente da FIRS, Sebastian Watenberg, explica que “é momento de refletir sobre estarmos ou não vivendo a vida em sua plenitude; momento de analisar se estamos ou não fazendo a diferença no mundo”. Existem costumes e leis do judaísmo que são praticados nesta época. Usam roupas brancas que representam a pureza da alma, enviam mensagens com os dizeres Shaná Tová U-metuká (um ano bom e doce), acendem velas e comem comidas que representam o bem, a plenitude e a feliz renovação do ano. “Um costume antigo é comer um pedaço de maçã mergulhado no mel, para um ano bom e doce”, destaca.
Passados 10 dias da celebração do ano novo, a comunidade celebra o Yom Kipur, Dia do Perdão, ao entardecer do dia 09 de outubro, realizando um jejum de 24 horas como forma de devoção e negação do prazer terreno, que é quebrado no final da tarde com um grande jantar em família. O principal símbolo deste período é o toque do shofar, corneta feita de um chifre de carneiro, que como um alarme, chama à reflexão e à consciência adormecida.
