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Confiança do consumidor brasileiro cresce em março e atinge o maior nível desde dezembro de 2014

Os gastos médios subiram só 1%, para R$ 3.148, o que indica que o consumo está mais consciente. (Foto: Banco de Dados)

O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) da FGV (Fundação Getulio Vargas) subiu 3,5 pontos em março, alcançando 85,3 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014 (86,4). Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (27).

“A sondagem de março confirma a retomada da trajetória de alta da confiança do consumidor, interrompida com um forte ajuste no sentido contrário ao final do ano passado. O resultado continua sendo conduzido principalmente pela melhora das expectativas. Apesar disso, notícias favoráveis à retomada da economia, como a desaceleração da inflação, a queda dos juros e a liberação de recursos de contas inativas do FGTS, podem levar a uma alta mais consistente das variáveis que medem a situação corrente dos consumidores ao longo dos próximos meses” afirma Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da sondagem do consumidor.

Em março, tanto a avaliações sobre a situação atual quanto as expectativas apresentaram resultados positivos. O ISA (Índice da Situação Atual) subiu 1,2 pontos, alcançando 71,5 pontos, o maior nível desde agosto de 2015 (71,8); e o IE (Índice de Expectativas) avançou 5,1 pontos, atingindo 95,7 pontos, o maior desde fevereiro de 2014 (100,7).

As avaliações sobre o quadro econômico atual melhoraram pelo terceiro mês consecutivo. O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a situação econômica local subiu 2 pontos para 77,8 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2015 (80,1). Já o indicador de percepção com a situação financeira da família ficou relativamente estável, ao passar de 65,6 para 65,9 pontos.

Os consumidores também estão mais otimistas em relação às perspectivas futuras. O indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação econômica em geral alcançou o segundo maior nível da série iniciada em setembro de 2005 (115,4).

Entre os quesitos integrantes do ICC, no entanto, foi o indicador de perspectivas sobre as finanças familiares que mais contribuiu para a alta do ICC deste mês, ao subir 5,8 pontos para 94,3 pontos, o maior nível desde outubro de 2014 (96,4). A melhora da confiança ocorreu em todas as faixas de renda. 

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