Com mais de duas décadas de carreira nos cinemas, atuações marcantes e um Oscar na prateleira, Charlize Theron é uma atriz que já conquistou muita coisa em sua trajetória profissional, inclusive uma série de situações curiosas. Confira algumas dessas curiosidades da atriz de Gringo – Vivo ou Morto, que chegou aos cinemas brasileiros neste mês de maio, a sul-africana coleciona papéis importantes.
1. Pronúncia correta do nome
Uma das principais coisas sobre Charlize Theron é que quase ninguém sabe como pronunciar Charlize Theron. Na verdade, o problema não está no primeiro nome, mas no sobrenome. Theron é um sobrenome popular na íngua africâner, idioma do ramo germânico falado na África do Sul e na Namíbia e levado ao país pelos imigrantes holandeses. Charlize, aliás, descende de holandeses, franceses hugenotes e alemães.
2. Língua pátria
Nascida em Benoni, Gauteng, na África do Sul, Charlize fazia parte de uma minoria na cidade que foi alfabetizada na língua africâner. O inglês, língua que a atriz fala nos seus diálogos nos cinemas, é um idioma que ela só começou a dominar na adolescência. Theron já disse que o inglês dela era “muito ruim, para falar a verdade”. Ela atualmente vive perto da casa de sua mãe, com quem ainda conversa em africâner a sós.
3. Tragédia familiar
Charlize presenciou um evento traumático ainda na adolescência. Em uma noite de 1991, Gerda Maritz, mãe da atriz, atirou e matou seu marido, Charles Jacobus Theron, pai Charlize. Charles era alcoólatra e chegou bêbado em casa agredindo sua esposa e ameaçando sua filha, o que motivou a ação de Gerda. A polícia investigou o caso e não indiciou a mãe por crime algum, considerando que os disparos foram dados em legítima defesa.
“Eu fingi que nada aconteceu”, afirmou a atriz sobre o incidente. “Eu não contei para ninguém. Eu não queria contar para ninguém. Sempre que alguém me perguntava eu dizia que meu pai tinha morrido em um acidente de carro. Quem quer contar uma história como aquela? Ninguém.”
4. Talentos antes da atuação
Aos 16 anos de idade, começou sua carreira como modelo. Charlize e sua mãe se mudaram para Milão e ela passou um tempo trabalhando como modelo pela Europa. Aos 18 anos conseguiu uma bolsa de estudos de balé em Nova York e chegou a encenar números como O Lago dos Cisnes e O Quebra-Nozes. Ela teve de deixar a dança por conta de uma lesão no joelho.
Com 19 anos, Charlize viajou para Los Angeles para tentar uma chance em Hollywood. Foi discutindo com um bancário que ela chamou a atenção de John Crosby, empresário de John Hurt e Rene Russo, que viria a representá-la.
5. Tom Hanks, o crush
A vida de Theron nunca mais foi a mesma depois que ela assistiu Splash – Uma Sereia em Minha Vida (1984) pela primeira vez. O ator Tom Hanks era o crush da futura estrela de Atômica. “Eu cresci assistindo filmes do Tom Hanks. Eu queria ser como uma das garotas nos filmes de Tom Hanks”, afirmou.
6. Perdeu papel no trash Showgirls
Charlize ficou interessada em trabalhar com o cineasta Paul Verhoeven e chegou a fazer testes para estrelar o drama erótico Showgirls (2015). Por ironia do destino (ou sorte mesmo) Theron não conseguiu o papel no filme que tanto queria fazer, o que foi ótimo para a sua carreira.
7. Mudança na aparência
Charlize, que engordou mais de 10 kg para atuar no longa Monster: Desejo Assassino (2003), e venceu o Oscar de melhor atriz, o Globo de Ouro e o prêmio do SAG por seu trabalho.
8. Encontro com Nelson Mandela
Sua vitória no Oscar representou uma marca histórica para a África do Sul. Charlize foi a primeira atriz de seu país a vencer o prêmio e foi homenageada pelo ex-presidente e vencedor do prêmio Nobel da Paz Nelson Mandela. “Inclusive, aqueles que não sabiam onde a África do Sul fica, agora já sabem”, afirmou Mandela na ocasião, levando Charlize às lágrimas.
9. TOC
Charlize Theron já revelou que sofre de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo). A atriz afirmou que a condição mental impacta a forma como ela cuida de seus filhos. E que o convívio com eles que a faz se sentir melhor. “Eu estou trabalhando nisso”, contou.
10. Causas
Theron é conhecida por usar sua fama e projeção global para ajudar a trazer atenção para diversas causas sociais. Além de militar pelos direitos das mulheres, estar presente em marchas pró-escolha nos Estados Unidos, apoiar a PETA e defender o banimento de roupas feitas com peles de animais, a atriz mantém uma ONG que visa combater o avanço do HIV/AIDS e da violência sexual no país. Ela também militou pelo casamento de pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos e chegou a dizer que ela, heterossexual, nunca se casaria enquanto todos os casais de todas as orientações sexuais não pudessem se casar oficialmente com as pessoas que amam nos EUA.