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Congresso do Chile é esvaziado após confrontos do lado de fora

Houve confronto entre policiais e manifestantes ao redor da sede do Legislativo chileno, que fica em Valparaíso. Número de mortos chegou a 19. (Foto: Reprodução de TV)

A sede do Congresso do Chile, em Valparaíso, foi esvaziada nesta sexta-feira (25) devido aos protestos violentos que ocorreram do lado de fora do prédio. As sessões parlamentares foram suspensas. Houve confronto entre manifestantes e forças de segurança, e ao menos dois policiais estão feridos, segundo o jornal El Mercurio.

Autoridades chilenas ainda confirmaram mais uma morte, o que eleva o número de vítimas para 19 desde semana passada, quando os protestos contra aumento nas passagens de metrô de Santiago desencadearam em uma série de manifestações por todo o país – algumas com confronto entre manifestantes e forças de segurança.

Valparaíso, na costa central do Chile, abriga o poder Legislativo do país. Desde o início das manifestações, houve saques a comércios e barricadas na cidade, que também tem o principal porto do país.

De acordo com o jornal La Tercera, o presidente da Câmara dos Deputados, Iván Flores, afirmou que as sessões devem ser retomadas no sábado (26). “Pedi que os funcionários deixem suas tarefas. Eu assumo a responsabilidade para que saiam do edifício”, disse Flores.

Greve de caminhoneiros

Caminhoneiros e motoristas de transporte público do Chile entraram em greve nesta sexta-feira, em mais um capítulo na crise no país. Centenas de caminhões paralisaram as rodovias chilenas – e pessoas em carros ou motos de passeio também participaram das manifestações.

Segundo a agência Associated Press, os caminhoneiros pedem o fim dos pedágios nas rodovias. A categoria paga, em média, de R$ 140 a R$ 520 por mês às concessões privadas nos Chile.

Toques de recolher

Diversas regiões do Chile terão mais um toque de recolher nesta noite – incluindo Valparaíso, onde o Congresso foi esvaziado; e a região metropolitana de Santiago. Em duas regiões – Arica y Parinacota e Los Ríos –, as autoridades decidiram que não haverá toque de recolher nesta noite. É a primeira vez desde o início do estado de emergência que a medida não ocorrerá em locais onde já ocorreram.

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