1. O TEMPO ESTAVA BOM NA NOITE FATAL
O tempo na noite do naufrágio estava bom, sem vento, e o mar, calmo. Essas condições não favoreceriam o aparecimento de plânctons fosforescentes na água que poderiam dar pistas sobre um iceberg próximo, nem de mudanças bruscas de temperatura que seriam indicadores de gelo durante o caminho.
2. DEPÓSITO DE CARVÃO PEGOU FOGO
Pouco antes do início da viagem, um incêndio ocorreu nos depósitos de carvão do navio, que durou quase até o naufrágio. Alguns relatos dizem que foi o próprio rombo aberto pelo iceberg que, ironicamente, apagou as chamas no compartimento após quatro dias de incêndio.
3. DOIS CONTOS PROFÉTICOS E UMA MORTE
Mais de duas décadas antes do naufrágio, o jornalista William T. Stead escreveu duas histórias sobre acidentes do tipo, para alertar sobre as falhas nos regulamentos navais que permitiam a navios singrar os mares sem botes salva-vidas suficientes. Stead morreu no Titanic, cujos botes não foram suficientes para todos.
4. O CAPITÃO TEVE CULPA NO DESFECHO
Além de ignorar vários relatórios sobre regiões com gelo em sua rota, o capitão Edward Smith não deu uma ordem clara de “abandonar o navio” aos passageiros, o que gerou confusão sobre a gravidade do acidente.
E permitiu que muitos botes salva-vidas fossem baixados ao mar com vários lugares vagos. (AG)