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Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul quer arquitetar um mundo maior

O coordenador da Comissão de Planejamento e Finanças, Rômulo Plentz Giralt (E), e o coordenador da Comissão de Organização e Administração, Hermes de Assis Puricelli. Foto: Jackson Ciceri

O ato de construir corresponde à profissão de um arquiteto, que busca as melhores maneiras de compor um mundo maior. Essa função também representa o trabalho do CAU-RS (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul), que registra milhares de profissionais para manter o desempenho da arquitetura, e também focar diariamente na seriedade, no compromisso e na fiscalização do trabalho.

Há apenas cinco anos, o Conselho deixou de integrar o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) para tornar-se um único serviço de autarquia federal voltado aos projetos da área, passando a ser coordenado pelo Tribunal de Contas da União. Os serviços iniciaram em 2011, quando um grupo de arquitetos teve a iniciativa de criar um órgão que lidasse com todas as questões econômicas e sociais que envolvessem a profissão. A desvinculação com o CREA era uma luta constante dos arquitetos que durou cerca de 50 anos até ser concretizada.

A gestão e a administração de todos os serviços que envolvem a arquitetura passaram a ganhar os cuidados do CAU-RS. Hoje, o Conselho conta com o registro de 12,5 mil profissionais em todo o Estado. O reconhecimento e a seriedade dos serviços do Conselho realizados no RS é mérito dos registrados, conforme o coordenador da Comissão de Planejamento e Finanças, Rômulo Plentz Giralt. “Cerca de 99% da renda financeira do CAU provém da anuidade dos arquitetos e dos registros de responsabilidades técnicas de acordo com cada projeto. É obrigatório o registro de todos os profissionais”, explica.

Além da seriedade, outro ideal integra a lista de diferenciais do Conselho. A transparência com os funcionários é essencial para a qualidade dos serviços prestados pelo CAU-RS. O coordenador da COA (Comissão de Organização e Administração), Hermes de Assis Puricelli, caracteriza a gestão da autarquia como “ideal para fazer tudo funcionar”. “Pois todas as pessoas que aqui dentro trabalham possuem o conhecimento de tudo que é feito”, explica. Um exemplo é a utilização do dinheiro interno, todos são avisados durante plenário sobre os gastos realizados.

A valorização profissional faz com que o CAU-RS atue como órgão de fiscalização nas cidades gaúchas para manter o mercado do setor. “A função de arquiteto deve ser desempenhada somente por ele, e não se misturar com outras profissões”, ressalta Puricelli. Para ele, o exercício da profissão é em defesa da sociedade, e para que isso continue de forma correta, o Conselho preserva os diversos tipos de ocorrências, desde as menores até as mais extremas, como o cancelamento do registro profissional de um arquiteto.

Um projeto futuro para o CAU-RS é trabalhar na fiscalização através do serviço móvel, que atuará como coleta biométrica, servindo como assessoria para os profissionais, para que os serviços sejam realizados de maneira ágil.

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