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Conselho Nacional de Política Fazendária aprova proposta de destinação de parte do ICMS para hospitais públicos gaúchos

Os recursos poderão ser utilizados para construção, ampliação, reformas, compra de insumos, equipamentos hospitalares e demais gastos de custeio. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

O Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) aprovou na sexta-feira (4) pedido encaminhado pelo governo do RS para autorizar a concessão de crédito presumido de 100% dos valores destinados pelos contribuintes a hospitais filantrópicos, santas casas e hospitais públicos estaduais e municipais que atendam pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Com a aprovação, o Estado está autorizado a dar andamento ao projeto encaminhado pelo Executivo e aprovado pela Assembleia Legislativa, permitindo que empresas destinem até 5% do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) devido diretamente para investimentos em hospitais filantrópicos e públicos. O texto foi sancionado pelo governador Eduardo Leite em 2024, instituindo no Estado o Programa Pró-Hospitais.

O projeto foi aprovado pela Assembleia por unanimidade entre os 47 deputados presentes na sessão em 9 de julho do ano passado. Na época, o governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), solicitou alterações para incrementar a proposta. Emenda apresentada pelo líder do governo na Assembleia, deputado Frederico Antunes, incluiu na legislação a possibilidade de repasse aos hospitais públicos municipais e estaduais, como os prontos-socorros.

A iniciativa funcionará de forma similar ao Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública e ao Programa de Incentivo ao Acesso Asfáltico, que permitem destinar parte do ICMS de empresas para áreas da segurança e obras de pavimentação de estradas.

“Temos a experiência da segurança pública e nas estradas que tem garantido investimentos importantes com apoio do setor privado. O governo apoiou a proposta no Confaz por acreditar que igualmente trará resultados a outra área relevante para a população”, avaliou a secretária estadual da Fazenda, Pricilla Santana.

Segundo o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, que também acompanhou a deliberação, o projeto seguirá para etapas de regulamentação no Executivo gaúcho. Os recursos poderão ser utilizados para construção, ampliação, reformas, compra de insumos, equipamentos hospitalares e demais gastos de custeio.

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