Desde o domingo, os mais de 1,5 milhão de clientes atendidos pela CEEE (Companhia Estadial de Energia Elétrica) em 72 Municípios do Rio Grande do Sul estão pagando mais caro pela luz.
Os reajustes, de 5,82% nas tarifas residenciais e de 7,78% no segmento industrial (alta tensão), haviam sido autorizados no início da semana passada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e terão impacto total nos boletos somente a partir de dezembro, devido a fatores como a data da leitura e o período de consumo.
De acordo com a Aneel, a alta foi motivada pela variação de custos da CEEE ao longo do ano com energia comprada e encargos setoriais, apesar do reajuste extraordinário de fevereiro e da adoção, por parte do governo federal, das bandeiras tarifárias que oneram as tartifas a cada mês, sempre que é necessário o acionamento de usinas termelétricas.
As demais empresas que atendem o segmento em território gaúcho (RGE e AES Sul) já tiveram as suas tarifas reajustadas em 2015.
No Rio Grande do Sul, os impostos e demais encargos representam quase metade (48,17%) do valor final da conta de luz. A cada 100 reais com esse tipo de despesa, o consumidor desembolsa 25 reais em ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), mais 19,28 reais em tributos setoriais e outros 3,89 reais em PIS-Cofins (Programa de Integração Social-Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). (Marcello Campos com agências).