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Contas de luz devem subir, em média, 4,6%, diz o Banco Central

Empreendimentos de 35 lotes podem viabilizar investimentos de R$ 13,1 bilhões (Foto: Marcello Casal Jr./Abr)

As contas de energia elétrica no Brasil devem ter em 2016 reajuste médio de 4,6%, informou o diretor de Política Econômica do Banco Central, Altamir Lopes. De acordo com ele, porém, essa estimativa não considera a taxa das bandeiras tarifárias, que passaram a incidir nas faturas neste ano e refletem o custo mais alto da produção de energia pelo uso mais intenso de termelétricas. A eletricidade gerada pelas usinas térmicas é mais cara porque elas utilizam combustíveis como óleo diesel e gás natural para funcionar.

Em 2015, o uso das termelétricas – e a aplicação das bandeiras – contribuiu para um aumento médio de 51,6% nas contas de luz. Em 2014, por exemplo, para evitar o repasse imediato do custo aos consumidores,  o governo fez empréstimos bancários para ajudar as distribuidoras.

A estimativa de 4,6% leva em consideração, porém, os impactos do fenômeno El Niño, que deve elevar a quantidade de chuva em algumas regiões do País. A maior incidência de chuvas contribui para encher os reservatórios de hidrelétricas, que produzem energia mais barata.

Com represas cheias, o País passa a utilizar mais energia das hidrelétricas e, consequentemente, menos as termelétricas. Por isso, a expectativa é que deve cair em 2016 a taxa paga pelos consumidores via bandeiras tarifárias. (G1)

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