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Contra indicação de aliados, Lula mantém servidores da Controladoria-Geral da União em Comissão de Ética da Presidência

Opositores de Lula já cobram a intervenção do STF para garantir a instalação da CPI. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Ao contrário de recomendações que recebeu de aliados, Lula manteve na Conselho de Ética Pública da Presidência dois servidores de carreira da CGU que foram indicados por Jair Bolsonaro. Antônio Carlos Vasconcellos Nóbrega e Edson Leonardo Dalescio Sá Teles são auditores federais de finanças e controle. Seus mandatos vão até agosto de 2023 e maio de 2024.

Petistas veem conflito de interesses na atuação deles, uma vez que a CGU é um órgão de controle do governo e o conselho, um comitê do Executivo.

No início de fevereiro, três conselheiros tomaram posse. Assumiram os assentos no órgão o advogado Bruno Espiñeira Lemos, que integrou o Grupo de Transparência, Integridade e Controle na equipe transição de governo; a desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo Kenarik Boujikian; e o jurista e procurador aposentado do Paraná Manoel Caetano Ferreira Filho.

Os novos conselheiros substituem três indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Saíram do Conselho de Ética o ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República Célio Faria Júnior; o ex-assessor especial da Presidência João Henrique Nascimento de Freitas; e o desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região e atual secretário de Justiça de São Paulo Fábio Prieto de Souza. Faria e Freitas haviam sido indicados em novembro, após o segundo turno das eleições presidenciais.

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