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Controladoria-Geral da União pretende retomar acordos de leniência com grandes empresas envolvidas em corrupção

Segundo o ministro da CGU, Wagner Rosário, no ano passado apenas um acordo de leniência foi assinado. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro-chefe da CGU (Controladoria-Geral da União), Wagner Rosário, revelou que o órgão deve retomar a negociação de acordos de leniência em 2021. Esses acordos são firmados com grandes empresas envolvidas em casos de corrupção nos quais elas se comprometem a auxiliar o Poder Público com as investigações e devolvem dinheiro desviado em troca de abrandamento das penas.

Segundo Rosário, no ano passado apenas um acordo de leniência foi assinado e, para 2021, a previsão é fechar de sete a oito acordos desse tipo. O ministro considera esse tipo de medida importante. “Com o acordo, conseguimos não apenas sancionar as empresas envolvidas com corrupção, mas também recuperar recursos que até então estavam perdidos”, disse.

Auxílio emergencial

Rosário também informou que o cruzamento de dados dos beneficiários do auxílio emergencial permitiu que a CGU conseguisse rastrear 2,7 bilhões de cadastros que não tinham direito ao benefício. O cancelamento trouxe uma economia de R$ 4,5 bilhões aos cofres públicos.

Servidores

O ministro da CGU disse que, no ano passado, 514 servidores foram demitidos por desvios de conduta. Desde a criação da secretaria que verifica essas irregularidades, em 2003, mais de 8 mil servidores já foram exonerados. As declarações foram dadas ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil.

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