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Copa do Mundo Feminina de 2023 bate recorde de audiência da Olimpíada de Sidney, de 2000

Semifinal entre Espanha e Suécia iguala audiência histórica em Auckland (Foto: Reprodução)

A Copa do Mundo Feminina de 2023 continua batendo recordes e estabelecendo um novo patamar de sucesso para o futebol feminino ao redor do mundo. Se na Austrália, uma das co-anfitriãs do torneio, o bom desempenho da seleção do país vem motivando audiências históricas, na Nova Zelândia, que também atua como país-sede, o resultado decepcionante do time nacional não diminuiu o interesse da população local pela competição.

A partida entre Espanha e Suécia, válida pela semifinal do Mundial, que ocorreu na última terça-feira (16), foi assistida por 43.217 torcedores no Eden Park, em Auckland, na Nova Zelândia.

A quantidade é a lotação máxima do estádio e iguala o recorde de maior público registrado em um jogo de futebol no país, seja na modalidade masculina ou feminina. A marca histórica já havia sido atingida no Mundial de 2023 durante as quartas de final entre Japão e Suécia.

Na Austrália, o sucesso inédito das Matildas, elas jamais chegaram à uma semifinal de Copa do Mundo, vem transformando o futebol em paixão nacional. O jogo das quartas de final contra a França foi o evento esportivo mais assistido no país desde a Olimpíada de Sidney, em 2000.

Mais de 7 milhões de pessoas assistiram a tensa disputa de pênaltis, que contou com 20 cobranças, e a surpreendente classificação da seleção australiana.

O torneio já é histórico. Somente na fase de grupos, 1.222 milhão de espectadores foram aos estádios, com uma média de mais de 25 mil pessoas por jogo. Esses números representam um aumento de 29% em relação à Copa do Mundo de 2019 na França somente nessa fase da competição.

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