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Empresário Carlos Wizard depõe na CPI da Covid; acompanhe

Empresário Carlos Wizard estava nos EUA e faltou ao primeiro depoimento, no último dia 17 (Foto: Reprodução de TV)

A CPI da Pandemia ouve nesta quarta-feira (30) o empresário Carlos Wizard Martins, apontado como integrante de um suposto “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia de Covid-19 e já inserido na lista dos primeiros 14 investigados da comissão.

A primeira oitiva de Wizard estava marcada para 17 de junho, mas ele não compareceu ao alegar que estava nos Estados Unidos acompanhando um parente em tratamento médico.

O empresário tentou ser ouvido por videoconferência, mas teve o pedido negado pela mesa diretora da CPI. Ele obteve, porém, um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal  para não responder a perguntas que o incriminassem.

Ao retornar ao país na segunda-feira (28), o empresário teve seu passaporte retido no Aeroporto de Viracopos (SP), medida autorizada Justiça Federal.

Wizard e o “gabinete paralelo”

A CPI da Covid aprovou a convocação de Carlos Wizard no dia 26 de maio e agendou o depoimento do empresário para o dia 17 de junho.

Wizard, porém, não compareceu, alegando que estava nos Estados Unidos, acompanhando o tratamento de saúde de uma familiar. Diante disso, a CPI quebrou os sigilos, pediu à Justiça a condução coercitiva, e a retenção do passaporte do empresário. Integrantes da comissão suspeitam que ele integre o suposto “gabinete paralelo” de assessoramento a Bolsonaro.

A defesa de Wizard acionou o Supremo Tribunal Federal para evitar a condução coercitiva pedida pela CPI. Mas, no dia 18 de junho, o ministro Luis Roberto Barroso autorizou a medida, posteriormente suspensa por decisão do próprio ministro, diante da marcação do depoimento para esta quarta. Wizard retornou ao Brasil na última segunda-feira (28) e entregou o passaporte à Polícia Federal.

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